O estudo comparou pessoas que descansaram adequadamente a pessoas que tinham estado acordadas durante 24 horas.
O Professor Matthew Walker, um dos autores do estudo, explicou como as pessoas com falta de sono se saíram no teste: "Elas falharam o nosso teste emocional. O sono insuficiente remove a tonalidade rosa do nosso mundo emocional, causando uma superestimação da ameaça. Isso pode explicar porque as pessoas que mantêm poucas horas de sono são menos sociáveis e mais solitárias".
As varreduras do cérebro também mostraram que as partes de deteção de emoção do cérebro não podiam sequer distinguir entre rostos amigáveis e rostos ameaçadores.
O Professor Walker disse: "A privação do sono parece deslocar o corpo para o cérebro. Não se consegue seguir o coração".
Aqueles com pouco sono tendiam a pensar nos rostos como neutros ou até mesmo amigáveis, quando eles eram realmente ameaçadores.
O Professor Walker disse: "Reconhecer as expressões emocionais de alguém muda tudo sobre se ou não se deve decidir interagir com esse alguém e se ele irá interagir conosco. Estas conclusões são especialmente preocupantes considerando que dois terços das pessoas nos países desenvolvidos não conseguem dormir o suficiente".
No outro lado da moeda, em que as pessoas dormiam o suficiente, conseguiam detetar as expressões faciais emocionais.
O Professor Walker disse: "Quanto melhor é a qualidade do sono, mais preciso o cérebro e o corpo é na diferenciação entre as expressões faciais. O sono parece restaurar o norte magnético da nossa bússola emocional. Este estudo fornece mais uma prova da nossa necessidade essencial para com o sono."
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