domingo, 14 de junho de 2015

A Emoção Que Impulsiona as Pessoas a Trabalhar Muito

As pessoas propensas a sentirem-se culpadas estão entre os trabalhadores mais difíceis, segundo um novo estudo. Não só isso, mas as pessoas propensas a sentirem-se culpadas também são altamente éticas e são menos propensas a tirar proveito das habilidades de outras pessoas para receberem o pagamento.

Os resultados vêm de uma pesquisa publicada no Journal of Personality and Social Psychology, em que os psicólogos realizaram cinco estudos para testar os efeitos do sentimento de culpa sobre o desempenho no trabalho.

Dr. Scott S. Wiltermuth, primeiro autor do estudo, disse: "Por isso a preocupação com o impacto das suas ações no bem-estar dos outros, as pessoas altamente propensas a culpa, muitas vezes trabalham mais do que os seus colegas menos propensos a culpa, demonstram liderança mais eficaz e contribuem mais para o sucesso das equipas e parcerias em que estão envolvidos."

Situadas contra essas vantagens, porém, as pessoas propensas a culpa podem evitar trabalhar com outras pessoas que vêm como mais competentes do que eles mesmos.

Dr. Wiltermuth disse: "Pode vir como uma surpresa, mas os nossos resultados demonstram que as pessoas que não têm competência nem sempre podem procurar competência noutros ao escolher parceiros de trabalho."

A razão foi que as pessoas propensas a culpa tinham medo de deixar os outros em baixo.

Noutros estudos, as pessoas que sentem culpa também foram mais propensas a querer a compensação que refletia o seu desempenho, ao invés de tentarem ser pagos mais pelo parasitismo dos indivíduos mais talentosos.

Dr. Wiltermuth disse: "A culpa reduz a incidência do comportamento antiético. As pessoas com sentimentos de culpa são propensas a serem mais conscienciosas."

Dr. Wiltermuth concluiu: "Os gerentes podem tentar garantir que as pessoas altamente propensos a culpa tenham a criação de parcerias e, talvez, até mesmo assumir papéis de liderança em equipas, apesar do medo altamente propenso a culpa das pessoas que, ao aceitar essas posições de liderança podem estar a colocar-se em posição de deixar os seus companheiros de equipa em baixo."

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