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segunda-feira, 17 de julho de 2017

10 Teorias Inacreditáveis de Razões Pelas Quais Sonhamos

Passamos uma parte impressionante das nossas vidas a dormir e a sonhar, mas os cientistas ainda não conseguem entender porque fazemos isso. E nem sempre conseguimos ver os sonhos, mas quando fazemos, são geralmente sobre algumas coisas aleatórias e partes das nossas vidas diárias. Enquanto alguns cientistas acreditam que os sonhos não significam nada em particular e não têm qualquer impacto sobre nós, outros tendem a discordar e a estudar não apenas as causas dos sonhos, mas os significados por trás deles para cada pessoa. Então, porque sonhamos? Aqui estão 10 teorias que podem esclarecer o assunto.

Armazenamento de Memória

Numerosos estudos revelam que, durante o sono, os nossos cérebros trabalham bastante com as memórias. Algumas delas são transferidas para armazenamento de memória de longo prazo, enquanto outras são processadas e são levadas para diferentes partes do cérebro. Novas informações vão do hipocampo ao córtex cerebral, que é responsável por processar tudo o que é novo e transformá-lo em conhecimento real.

Terapia

Sonhar pode ser uma experiência bastante terapêutica se tivermos alguns problemas ou sentimentos não resolvidos que precisamos de resolver. Seja algo que aconteceu recentemente ou um trauma de infância de décadas, os sonhos podem ajudar-nos a chegar ao fundo das coisas porque, enquanto dormimos, o nosso cérebro funciona de maneira diferente e pode dar-nos uma nova perspetiva sobre as coisas. Alguns pesquisadores acreditam que os sonhos são um refúgio seguro onde se pode enfrentar os medos mais profundos e resolver vários problemas.

Prevenção de Ansiedade

 
Uma pesquisa de 2009 estudou 2 grupos de pessoas - saudáveis e com ansiedade e depressão. Descobriu-se que as pessoas que tinham ansiedade sonhavam com auto-vitimização e agressão com mais frequência do que as pessoas saudáveis. Isso significa que o sono REM pode realmente ajudar os pacientes a lidar com as suas emoções de tristeza, baixa auto-estima e raiva.

Saúde

É um fato bem conhecido que a privação do sono pode literalmente matar a nossa saúde para sempre. Não é de admirar que fosse usado como uma técnica de tortura por tantas pessoas. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que não conseguiam sonhar (ficavam acordadas logo no início do sono REM) experimentavam falta de coordenação, aumento de tensão e até mesmo ganho de peso.

A Falta de Sonhos é um Mau Sinal

Existe um vínculo entre os distúrbios psiquiátricos e problemas de sono. Cerca de 80% das pessoas que foram diagnosticadas com transtornos mentais também tinham problemas para coseguirem dormir (e sonhar). Isso significa que há uma boa probabilidade de que, ao tratar os problemas do sono, também evitaremos o desenvolvimento de transtornos mentais.

A Teoria do Processamento de Informações

O sono REM tem outra função muito importante. É durante o sono REM que o nosso cérebro processa novas informações e as liga ao conhecimento existente sobre o mundo. Conceitos relacionados são conetados aos fatos recentemente recebidos e, posteriormente, são integrados ao nosso entendimento geral do mundo. Enquanto isso, o nosso cérebro tenta criar uma narrativa para ajudar esse processo errático a ser o mais suave possível. E é assim que os sonhos aparecem.

Psicanálise

Não podemos falar sobre sonhos e ignorar o poderoso Sigmund Freud, ou podemos? O pai da psicanálise teve muitas ideias selvagens e, embora algumas delas tenham sido refutadas ao longo da história, outras ainda são bastante interessantes para serem pensadas. Freud acreditava que a nossa mente subconsciente falava conosco através dos sonhos. Isso significa que interpretar os sonhos é algo que cada pessoa deve fazer diariamente. Freud pensava que os nossos sonhos expressam tudo o que é suprimido durante o dia, todos aqueles desejos escuros e ideias inaceitáveis que não podem ser reveladas ao público. Ao reconhecê-los e lidar com os novos problemas encontrados, as pessoas podem tornar-se muito mais saudáveis e, como resultado, mais felizes.

Modelo de Ativação-Síntese

De acordo com esta teoria, os sonhos são uma mera resposta biológica à ativação de algumas partes do nosso cérebro, como a amígdala responsável pelas emoções. Isso significa que o nosso cérebro simplesmente cria sonhos como uma reação aos sinais, não às memórias ou experiências que tivemos durante o dia. Os autores dessa teoria, no entanto, não consideram os sonhos sem sentido - acreditam que esses sonhos levam ao nascimento de novas ideias.

Teoria Adaptativa

De acordo com a teoria adaptativa, o que agora chamamos de sono é um mecanismo usado pelos animais para permanecerem fora do caminho dos danos. Encontram um local seguro para dormir um pouco e, como resultado, evitam magoar-se. Outra parte dessa teoria afirma que o sono REM (basicamente, sonhar) é também uma parte essencial da nossa sobrevivência. Acontece que os animais que não têm o sono REM suficiente tendem a dormir mais na vez seguinte que descansarem (é chamado de rebote REM). Isso significa que o sono REM é uma função biológica importante e os animais (e os humanos) devem ter o suficiente para continuar com as suas vidas e evitarem problemas. A evolução eliminou as espécies que não estavam a receber o suficiente e não podiam adaptar-se adequadamente.

Teoria de Estimulação de Ameaças

Os sonhos também nos permitem ensaiar várias situações ameaçadoras e desenvolver reações adequadas a essas ameaças. Os pesquisadores estudaram os sonhos das crianças de famílias ameaçadoras e não ameaçadoras e descobriram que as crianças que viviam num ambiente mau tinham sonhos assustadores e selvagens, enquanto as crianças de famílias saudáveis tinham sonhos mais calmos e o seu "sistema de simulação de ameaça" dificilmente era ativado.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Remédios Para a Dor Matam Empatia


A empatia é morta por componente em remédios para as dores encontrado em 600 medicamentos diferentes.

O acetaminofeno - comumente conhecido como paracetamol - reduz a empatia das pessoas em relação às dores dos outros, afirma uma nova pesquisa.

O acetaminofeno é um ingrediente encontrado em mais de 600 medicamentos diferentes. O paracetamol é constituído, em grande parte, por esse componente.

O analgésico onipresente não apenas mata as dores, mata também a empatia que sentimos para com os outros.

Dr. Dominik Mischkowski, o primeiro autor do estudo, afirmou: "Estes resultados sugerem que as dores das outras pessoas não serão tão sentidas sobre o efeito deste medicamento como seriam se a pessoa não estivesse sobre o efeito do mesmo. O paracetamol pode reduzir a empatia, assim como servir como analgésico."

Outras pesquisas também demonstram que as emoções positivas também são afetadas negativamente enquanto se estiver sobre o efeito desse componente.

"Não sabemos porque razão o paracetamol está a ter efeitos desses e isso é preocupante. A empatia é muito importante. Se estiver a ter uma discussão com o seu cônjuge e tiver tomado acetaminofeno, esta pesquisa sugere que pode ser menos compreensivo em relação ao que seria sem ele e pode ara ferir os sentimentos do seu cônjuge".

A pesquisa foi realizada com 80 estudantes universitários. Metade recebeu uma dose de 1.000 mg de paracetamol e a outra metade um placebo. Então, leram uma série de histórias sobre pessoas que tinham sofrido e foi-lhes solicitado que classificassem a sua dor. Os resultados mostraram que aqueles que tinham tomado o acetaminofeno consistentemente deram classificações mais baixas às pessoas das histórias. Os pesquisadores fizeram mais algumas variações do teste para testar a empatia fisica e emocional.

Dr Way explicou os resultados do experimento sobre a dor social: "Neste caso, os participantes tiveram a oportunidade de simpatizar com o sofrimento de alguém que achavam que estava a passar por uma experiência socialmente dolorosa. Ainda assim, aqueles que tomaram acetaminofeno mostraram uma redução na empatia. Não estavam tão preocupados com os sentimentos feridos das pessoas".

Os pesquisadores estão agora a analisar o ibuprofeno para ver se os resultados são os mesmos.

terça-feira, 4 de julho de 2017

O Que é Epigenética?


A maioria de nós foi ensinado que o nosso destino é amplamente determinado pelos nossos genes. É verdade que existem certos aspetos da nossa maquilhagem fisiológica que não são suscetíveis de mudar durante a noite, como a cor dos nossos olhos ou a estrutura dos nossos ossos. No entanto, um novo ramo emergente da ciência conhecido como "epigenética" já provou que temos mais controle sobre a nossa expressão genética do que pensávamos anteriormente, porque certos aspetos da nossa programação genética agora são entendidos como estando desligados ou apagados por uma variedade de fatores ambientais. 

A beleza desta nova descoberta é a sugestão de que, ao fazer diferentes mudanças ambientais, poderemos mudar qual dos nossos genes é expresso em qualquer momento. Os nossos genes já não precisam de ditar o nosso futuro. Este artigo explica porque não precisamos de pensar no nosso ADN como um plano imutável para o nosso futuro. Sintonize e aprenda como pode começar a assumir o controle da sua expressão genética e a preparar-se para ter uma melhor saúde.

Mas, afinal o que é a epigenética?

Há um Renascimento absoluto que está a musar literalmente a paisagem da saúde e da medicina como a conhecemos. É a pesquisa indiscutível que deixou o campo da genética ao contrário. E é tudo sobre este novo campo de epigenética, que não é tão recente assim, mas que está sobressair agora.

Então, aqui está o que se passa: a epigenética significa acima e além da genética. Fala sobre como certos genes são ativados e desativados por fatores ambientais, como nutrição, suplementos, stress, relaxamento, luz solar, alimentos específicos, ervas específicas, meditação, exercício e raiva. E a pesquisa continua em expansão.

Então, de tudo o que acabei de mencionar, há pesquisas que mostram que, quando esses fatores entram em jogo, alteram a expressão génica. Os pesquisadores identificaram alguns fatores incrivelmente específicos que afetam diretamente os genes que estão ligados à pobreza, ao trauma, ao abuso, ao orfanato, ao bullying e etc.

Os interruptores genéticos podem ser literalmente ligados e desligados em poucos minutos.

Isso foi analisado. Podem ser ligados e desligados em poucos minutos após a exposição a tais gatilhos ambientais. E, essa dança constante, é uma interação entre a nossa vida e o ar, o sol e a lua e as estrelas e tudo o que nos causa impacto.

Então, por outras palavras, as pessoas pensam há anos, "Bem, é genética. Tenho olhos castanhos. E a genética é eterna. Terei olhos castanhos para sempre." Bem, sim, há certas coisas que a genética mantém que serão consistentes ao longo da sua vida.

Mas a genética é muito mais do que isso. É uma experiência em constante mudança e em evolução. A genética carrega a arma. Mas o ambiente que significa epigenética - puxa o gatilho. Assim, por outras palavras, o epigenoma, ou todos esses fatores que nos impactam, comunicam com o nosso ADN.

Quando comemos comida, estamos literalmente a falar com o nosso ADN.

Quando medita e se coloca num certo estado cerebral, esse estado está literalmente a falar com o seu ADN e a dizer-lhe para ligar e desligar diferentes parâmetros genéticos que se codificam para o alcoolismo, que se codificam para a depressão, que se codificam para o cancro, que se codificam para as doenças de coração e por aí em diante. A lista continua.

Então, o lindo é que a epigenética realmente coloca a responsabilidade de volta em nós. Então, foram-se os dias em que acreditamos que, se tivermoso gene do alcoolismo, por exemplo, certamente nos tornaremos alcoólatras. Isso não faz sentido. E não é verdade.

No passado estão os dias em que, se tiver um gene, por exemplo, para o cancro da mama, isso significa que certamente terá essa aflição e deve começar a cortar as suas partes do corpo antecipadamente. Essa é uma forma de insanidade porque é o meio ambiente. São todas as energias. É a comida. É o que fazemos da vida, as substâncias que ingerimos, a poluição, a saúde do mundo ao nosso redor que determina o que está a acontecer no nosso corpo: dieta, estilo de vida, stress, tudo isso. Essas são as belas formas através das quais a vida comunica com o ADN a cada momento.

Então, não acredite se alguém lhe disser: "Tem o gene para isso, aquilo ou para outra coisa", e que está destinado a viver num mundo doente. O ônus está em nós, para começar a fazer as coisas que conhecemos que trabalham e tratam o corpo como sagrado e começar a ver o mundo como essa bela e mágica dança entre o que está a acontecer dentro de nós e o que está a acontecer fora de nós.
Porque quando começamos a criar um mundo mais saudável, uma dieta mais saudável, uma maneira mais saudável de ser uns com os outros, isso fala com as células do nosso corpo. E diz-nos, às células, diz ao nosso ADN, o que for o melhor para o nosso metabolismo, saúde e longevidade.

terça-feira, 20 de junho de 2017

O Que Desencadeia o Sentimento de Ser Observado?


Sente que alguém está a olhar para si, mas não sabe porquê. A explicação reside em alguma neuro-ciência intrigante e no estudo de uma estranha forma de lesão cerebral.

Algo faz com que se vier e vê alguém a observá-lo. Talvez num comboio movimentado, ou à noite, ou quando está a passear pelo parque. Como sabia que estava a ser observado? Pode ser como uma intuição que é separada dos sentidos, mas realmente demonstra que os sentidos - particularmente a visão - podem funcionar de maneiras misteriosas.

Intuitivamente, muitos de nós podemos imaginar que quando se vê algo com os nossos olhos, os sinais viajam para o nosso córtex visual e então temos a experiência consciente de vê-lo, mas a realidade é muito mais estranha.

Uma vez que a informação passa pelos nossos olhos, viaja para pelo menos 10 áreas distintas do cérebro, cada uma com as suas próprias funções especializadas. Muitos de nós já ouvimos falar do córtex visual, uma grande região na parte de trás do cérebro que recebe a maior atenção dos neurocientistas. O córtex visual suporta a visão consciente, processando cores e pequenos detalhes para ajudar a produzir a impressão do mundo que desfrutamos. Mas outras partes do nosso cérebro também processam diferentes itens de informação e estes podem estar a funcionar, mesmo quando não percebemos ou não percebemos conscientemente.

Os sobreviventes de lesões neurais podem ter esses mecanismos. Quando um acidente danifica o córtex visual, a visão é afetada. Se perder todo o seu córtex visual, perderá toda a sua visão consciente, tornando-se o que os neurologistas chamam de "cegos corticamente". Mas, ao contrário de se perder os olhos, o cego corticamente cego apenas é cego - as áreas visuais não corticais ainda podem operar. Embora não possa ter a impressão subjetiva de ver qualquer coisa sem um córtex visual, pode responder às coisas capturadas pelos seus olhos que são processadas por essas outras áreas do cérebro.


Em 1974, um pesquisador chamado Larry Weiskrantz cunhou o termo "visão cega" ao fenómeno de pacientes que ainda eram capazes de responder a estímulos visuais apesar de terem perdido toda visão consciente devido à destruição do córtex visual. Pacientes assim não podem ler ou ver filmes ou qualquer coisa que exija processamento de detalhes, mas são capazes de localizar luzes brilhantes à sua frente com alguma facilidade. Embora não sintam que podem ver qualquer coisa, quando "adivinham" têm uma precisão surpreendente. Outras áreas visuais do cérebro são capazes de detetar a luz e fornecer informações sobre a localização, apesar da falta de um córtex visual. Outros estudos mostram que as pessoas com essa condição podem detetar emoções nos rostos e movimentos iminentes.

Recentemente, um estudo dramático com um paciente com visão cega mostrou como podemos sentir que estamos a ser observados, sem vermos conscientemente o rosto dos observadores. Alan J Pegna, do Hospital Universitário de Genebra, Suíça, e a equipa trabalharam com um homem chamado TD (os pacientes são sempre designados por iniciais apenas em estudos científicos, para preservar o anonimato). TD é um médico que sofreu um acidente vascular cerebral que destruiu o seu córtex visual, deixando-o corticamente cego.

As pessoas com essa condição são raras, TD participou de uma série de estudos para investigar exatamente o que alguém pode e não pode fazer sem um córtex visual. O estudo envolveu ver imagens de rostos que tinham os olhos direcionados para a frente, olhando diretamente para o tador, ou que tinham os olhos afastados para o lado, desviando o olhar do tador. TD fez essa tarefa num scanner fMRI que mediu a atividade cerebral durante a tarefa e também tentou adivinhar qual tipo de rosto estava a ver. Obviamente, para qualquer pessoa com visão normal, essa tarefa seria trivial - teria uma impressão visual consciente clara do rosto que estava a ver em qualquer momento, mas lembre-se de que TD não tem nenhuma impressão visual consciente. Ele é cego.

Os resultados da varredura mostraram que os nossos cérebros podem ser sensíveis ao que a nossa consciência não é. Uma área chamada amígdala, pensada ser responsável pelo processamento de emoções e pelas informações dos rostos, ficava mais ativa quando TD estava a ver os rostos com um olhar direto, em vez de desviado. Quando TD estava a ser observado, a sua amígdala respondeu, embora ele não soubesse. (Curiosamente, as duplicações da TD sobre o lugar onde estava a ser assistido não foram ao acaso e os pesquisadores colocaram isso na sua relutância em adivinhar.)

A visão cortical, consciente, ainda é superior. Se quer reconhecer pessoas, ver filmes ou ler artigos como este, está a confiar no seu córtex visual. Mas pesquisas como esta mostram que certas funções são mais simples e talvez mais fundamentais para a sobrevivência e existem separadamente da nossa consciência visual consciente.

Especificamente, este estudo mostrou que podemos detetar que as pessoas estão a ver-nos dentro do nosso campo de visão - talvez no canto do nosso olho - mesmo que não tenhamos percebido conscientemente. Mostra a base do cérebro para esse sentimento sutil que nos diz que estamos a ser observados.

Então, quando está a caminhar naquela estrada escura e se virar e notar alguém parado, ou procurar no comboio por alguém a olhar para si, pode ser o seu sistema visual inconsciente a monitorar o seu ambiente enquanto está consciente da atenção noutra coisa. Pode não ser sobrenatural, mas certamente mostra que o cérebro funciona de maneiras misteriosas.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

O Menino Que Tentou Parar de Crescer


"A juventude vem uma vez na vida."

A maioria das crianças parecem querer crescer mais depressa, enquanto a maioria dos adultos quer voltar ao tempo antes das contas e dos reparos do carro. Para alguns indivíduos raros, a ideia do crescimento não é apenas diferente, é aterrorizante.

É raro, mas a condição é chamada Gerascophobia, um medo debilitante do envelhecimento. Existem apenas alguns casos relatados e está classificado como um medo. Como tal, é pensado originar-se no cérebro como qualquer outro medo e pode aumentar ao longo do tempo. 
Em 2014, os relatórios de diário de Casos Psiquiátricos em Psiquiatria publicaram o estudo do caso de um menino de 14 anos de idade, do México, que tinha sido diagnosticado com Gerascophobia, que se manifestava num número de maneiras diferentes. Ele comia tão pouco quanto lhe era possível, numa tentativa de impedir o corpo de crescer, o que resultou numa perda de peso perigoso. Sempre que alguém comentava que ele parecia mais alto, estava a crescer rápido ou parecia mais velho, ele sofria de um colapso emocional e começava a chorar. O seu desejo de não crescer era tão grande que relatou pensar em passar por cirurgias para ser sempre um pré-adolescente. Nessa altura, resolveu baixar-se de propósito, na esperança de fazer-se parecer menor do que era e falar em voz alta com frequência para esconder a sua voz a mudar.

Parte do que ele oprimiu, foi relatado, foram as pressões e as responsabilidades que vêm com a idade adulta. A ideia de se tornar independente, sair de casa, ter e manter um trabalho e formar relacionamentos sólidos, era demais para ele. Há também a ideia de que com a idade vem a doença e depois a morte.

O relatório acompanhou toda a sua vida numa tentativa de determinar exatamente de onde a fobia veio. Ele teve uma infância relativamente normal, mas sofria de transtorno de ansiedade da separação com a idade de cinco anos e foi só quando tinha 12 anos de idade que foi capaz de falar sobre o abuso sexual que começou quando tinha cerca de 6 anos.

O seu tratamento foi difícil, em parte por causa da resposta dos seus pais à sua condição. Enquanto o seu pai expressava a opinião de que ele estava apenas a fazer tudo para ser chato, a mãe apoiava o seu filho adolescente, respondendo a perguntas, penteando o seu cabelo, cantando para ele dormir e escolhendo as suas roupas.

Os psicólogos prescreveram uma série de sessões de terapia individuais e familiares, juntamente com doses de um medicamento chamado fluoxetina. O paciente apresentou melhorias e permanece um dos três únicos casos em que uma pessoa tenha sido diagnosticados com uma fobia debilitante relacionada ao envelhecimento. O artigo discutiu a ideia de que a sua condição começou como qualquer outro medo começa, com uma reação condicionada na amígdala e outras partes do cérebro que regulam as nossas reações ao medo.

Há uma condição semelhante, muitas vezes chamada de síndrome de Dorian Gray. Mas esta não é definida como uma fobia. A síndrome de Dorian Gray é caraterizada por uma preocupação extrema com a aparência jovem, levando a pessoa a tentar tudo, desde os medicamentos mais recentes ao maior crescimento do cabelo, a drogas, com uma motivação que é baseada no narcisismo, em vez do medo.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Ciência Afirma Que as Pessoas Inteligentes Tendem a Ter Estes 4 Traços de Personalidade em Comum


Já foste repreendido pelos teus "hábitos desagradáveis" antes? Os teus pais gritaram contigo vez após vez para limpares o teu quarto? Os teus amigos e os estranhos olham para ti de forma estranha quando começas a falar contigo mesmo? Talvez tenhas dito palavrões acidentalmente à frente dos teus avós? Ou talvez faças todas essas coisas e isso te mantenha acordado a noite toda, juntamente com todos os outros pensamentos que decidem correr através da sua cabeça às 2 da manhã...

Tenho notícias para ti! Essas 4 coisas não são tão más quanto parecem. Uma pesquisa mostra que os seguintes hábitos e/ou traços podem realmente ser sinais de que és uma pessoa inteligente.

As Pessoas Inteligentes Tendem a Ser Desarrumadas

Num estudo feito por Kathleen Vohs, um cientista psicológico, descobriu-se que uma secretária desarrumada promove o pensamento criativo e estimula novas ideias.

"Estamos todos expostos a vários tipos de configurações, como no nosso espaço de escritório, nas nossas casas, nos nossos carros e até mesmo na Internet", observa Vohs. "Quer tenhas controle sobre a limpeza do ambiente ou não, estás exposto a ele e a nossa pesquisa mostra que isso pode afetar-te."

Então, se o teu quarto é uma confusão, não fiques envergonhado. Ele permite que a tua criatividade flua. Um ambiente desarrumado realmente ajuda-te a quebrar a norma e a criar novas ideias!

As Pessoas Inteligentes Tendem a Conversar Consigo Mesmas

Chamem-lhe loucos, mas as pessoas que muitas vezes falam para si próprios podem estar a fazer o que todos deveriam. Pensa sobre isso: estás com uma ideia brilhante ao andar sem ninguém por perto para falar sobre a mesma. Sabes que precisas de falar e começas a balbuciar em voz alta. De repente, olhas para cima e vês alguns estranhos a olhar para ti de forma estranha quando passas por eles na rua. Porque é que eles estão a olhar? Tu estás apenas a tentar reunir os teus pensamentos!

A ciência diz que as pessoas que falam consigo mesmas não são loucas - são realmente mais inteligentes! Isso ajuda-as a definir os seus problemas com mais clareza e a encontrar uma solução melhor e mais rapidamente do que as suas contra-partes silenciosas.

As Pessoas Inteligentes Tendem a Dizer Mais Palavrões

Vamos encarar isso, dizer palavrões não é tão mau assim. O que é um palavrão, afinal? Poderiam ser interpretados como um monte de letras formadas em conjunto para fazer um insulto ou simplesmente apenas palavras que se dizem sem se perceber.

Neste estudo, mostra-se que aqueles que as pessoas que mais dizem palavrões têm um QI maior e que um grande vocabulário de palavrões é um sinal de força retórica. Sê tu mesmo e liberta todos os palavrões.

Pessoas Inteligentes Tendem a Ficar Acordadas Por Mais Tempo

Quando tens a tua mente cheia e não resolves todos os seus problemas antes de ires para a cama, andas às voltas enquanto tentas dormir. Não te preocupes! Ficar acordado até mais tarde do que os outros foi comprovado que aumenta o QI (assim como dizer palavrões)! Aparentemente, dá-nos mais tempo para pensar em alternativas aos nossos problemas e a chegar a uma solução melhor.

Na época em que a humanidade não tinha fogo, a sua única fonte de luz era o sol. Isso obrigava-os a ir para a cama cedo para evitar os predadores nocturnos. Hoje, no entanto, temos iluminação artificial em todos os momentos do dia e da noite, dando-nos a capacidade de aproveitar as horas nocturnas.

Então, se dizes palavrões, ficas acordado mais tempo do que os teus amigos e familiares, ou ficas confuso e a falar contigo mesmo quando estás em público, está tudo bem. A ciência está do teu lado e provou que és mais criativo, tens um QI maior e podes trabalhar os problemas mais rápido do que a média. Continua a fazer o que fazes, amigo!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

As Pessoas Que Comem Estes Alimentos Possuem 40% Melhor Memória

Um estudo de 3.718 idosos descobriu que, cognitivamente, os cérebros de algumas pessoas eram 5 anos mais joves.

Comer vegetais - mas não frutas - ajuda a preservar a memória, segundo o novo estudo.

O estudo de 3.718 pessoas com mais de 65 anos, que viviam em Chicago, analisou como as pessoas comiam alimentos específicos e foram-lhes administrados testes cognitivos.

Professor Martha Clare Morris, que liderou o estudo, explicou os resultados: "Em comparação com as pessoas que consumiam menos de uma porção de vegetais por dia, as pessoas que comiam pelo menos 2,8 porções de legumes por dia tinham a sua taxa de mudança cognitiva lenta por cerca de 40 por cento. Esta redução é equivalente a cerca de 5 anos de idade mais jovem."

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A Estranha Evolução dos Diferentes Tipos de Introversão

"Ele não era bonito e as suas maneiras exigiam que a intimidade o tornasse agradável. Ele era muito tímido para fazer justiça a si mesmo; mas quando a sua timidez natural foi superada, o seu comportamento deu todos os indícios de um coração aberto e afetuoso." - Jane Austen, "Razão e Sensibilidade"

Em Resumo

Durante muito tempo, os psicólogos têm debatido sobre como classificar a introversão e, ao longo dos anos 1990, era simplesmente uma classificação que significava mais ou menos "não extroversão." Os pesquisadores agora separaram os introvertidos em quatro categorias diferentes, salientando que cada pessoa se relaciona a cada categoria com graus variados. Os introvertidos reservados começam por ser tímidos e retraídos, mas tendem a abrir-se e a tornarem-se mais sociais, quando conhecem alguém. Os introvertidos pensativos tendem a não se coibir das situações sociais, mas passam esses momentos a ver, em vez de participarem. Os introvertidos ansiosos evitam socializar porque ficam desconfortáveis, enquanto os introvertidos sociais preferem pequenos grupos para conviverem.

A História Completa

Há muita especulação sobre a diferença entre os introvertidos e os extrovertidos. Algumas explicações dizem que a diferença está realmente em como as pessoas recarregam a sua energia e como ela é canalizada, juntamente com as tentativas de descrever cada personalidade de um modo que o outro tipo possa entender melhor. Tudo parece ser uma coisa muito nova, mas o debate não é assim tão novo.

Os termos foram cunhados pela primeira vez por Carl Jung, na década de 1920. Os princípios são os mesmos: as pessoas introvertidas sentem a sua energia sugada pelas situações sociais, enquanto as pessoas extrovertidas prosperam nessas mesmas situações. Também disse que não havia tal coisa como um verdadeiro introvertido ou extrovertido.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A Capacidade de Memória Humana é 10 Vezes Maior do Que se Pensava

A imagem acima mostra uma sinapse entre um axónio (verde) e os dendritos (amarelo).

Um cérebro humano poderia segurar tanta informação como a internet, segundo um novo estudo. Isso é dez vezes maior do que se pensava anteriormente.

Professor Terry Sejnowski, primeiro autor do estudo, disse: "Esta é uma verdadeira bomba no campo da neurociência. Descobrimos a chave para desvendar o princípio do projeto de como funcionar os neurónios do hipocampo com baixo consumo de energia, mas alto poder de computação. As nossas novas medições de capacidade de memória do cérebro estimam que podem aumentar para um fator de 10 para, pelo menos, um petabyte, o mesmo patamar da World Wide Web".

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Os Dois Tipos de Empatia Localizados no Cérebro

Os cérebros racionais são fisicamente diferentes dos cérebros emocionais.

Dois tipos diferentes de empatia podem ser vistos a funcionar no cérebro, segundo um novo estudo.

Os dois tipos são a empatia emocional e a empatia racional.

A empatia emocional é quando se sente mesmo as emoções de outra pessoa.

A empatia racional é quando se tenta entender as emoções de outra pessoa, inteletualmente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A Louca (Potencial) Cura Para a Esquizofrenia

"Todos os pacientes com esquizofrenia são loucos, ninguém está são. O seu comportamento é incompreensível. A esquizofrenia não nos nada sobre o que eles fazem no resto das suas vidas, não dá luzes sobre a condição humana e não tem nenhuma lição para as pessoas sãs, exceto quão sãs elas são." - Kingsley Amis

Em Resumo

No início de 1900, dois cirurgiões-psiquiatras norte-americanos, Bayard Holmes e Henry Cotton, defenderam a remoção de partes do intestino para curar a esquizofrenia. Ambos os homens acreditavam na "auto-intoxicação", uma loucura desencadeada por bactérias infeciosas no corpo do paciente. As taxas de mortalidade foram altas e os sucessos foram questionáveis. Em meados da década de 1930, o tratamento psiquiátrico começou a concentrar-se nas vias cerebrais. No entanto, os estudos recentes sugerem que as bactérias do intestino podem afetar a nossa saúde física e mental, incluindo uma possível ligação à esquizofrenia.

A História Completa

No início de 1900, dois cirurgiões-psiquiatras norte-americanos, Bayard Holmes e Henry Cotton, defenderam a remoção de partes do intestino para curar a esquizofrenia. Ambos os homens acreditavam na "auto-intoxicação", uma loucura desencadeada por bactérias infeciosas no corpo do paciente.

No caso de Holmes, foi o aparecimento da esquizofrenia no seu filho em 1905, que o levou a encontrar uma cura para esta doença devastadora. Em 1916, pensou que encontrara a causa da esquizofrenia, uma obstrução intestinal de crescimento bacteriano excessivo que enviava a histamina a percorrer o corpo.

sábado, 8 de agosto de 2015

Não Existe Nenhuma Evidência Confiável Para as Memórias Reprimidas

"Não é o poder de lembrar, mas o seu oposto, o poder de esquecer, que é uma condição necessária para a nossa existência." - Sholem Asch, O Nazareno

Em Resumo

De acordo com alguns profissionais, se usar os métodos corretos, pode encontrar lembranças que alguém reprimiu, às vezes de abusos passados ou mesmo de abduções alienígenas. No entanto, apesar das afirmações de pessoas que tentararam recuperar as memórias reprimidas, não há nenhuma evidência sólida para um único caso que tenha sido provado. Não é reconhecida oficialmente pelos pesquisadores de saúde mental e muitos pesquisadores acham que os terapeutas involuntariamente ajudam as pessoas a criar memórias falsas, em vez de encontrar as reprimidas.

A História Completa

Muitas pessoas estão convencidas de que as memórias reprimidas são reais. Tornou-se um tropo comum na cultura popular e alguns terapeutas ainda acham que é uma boa maneira de ajudar um paciente a recuperar. O problema é que esses terapeutas tendem não só à realização da ciência da sucata, como também fazem mais mal do que bem. A questão das memórias reprimidas é realmente incrivelmente controversa nos círculos psicológicos. Por um lado, há pessoas que estão convencidas de que as memórias "reprimidas" que os pacientes têm são reais. Isto apesar de nenhuma evidência real o provar; o que pode querer dizer que essas pessoas poderiam estar a inventar algo tão selvagem como uma abdução alienígena ou que sofreram abuso sexual e que as suas experiências são reais. Muitos desses terapeutas sentem uma certa indignação com os investigadores que tentam desmascarar completamente as memórias reprimidas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A Surpreendente Ciência do Sarcasmo

"O sarcasmo não é o florete da sagacidade mas os seus detentores parecem acreditar que seja, mas: pode, por força de força bruta, ocasionalmente levantar contusões, mas nunca corta ou perfura." - Rex Stout

Em Resumo

Como processa o sarcasmo pode dizer muito sobre si. É a medida da compreensão social e a incapacidade de compreender isso pode sinalizar outros problemas, como danos potenciais no lobo pré-frontal do cérebro. O sarcasmo faz-nos pensar mais, trabalhar mais, aguça o cérebro e também levou a alguns debates interessantes sobre a ética dos estudos científicos sarcásticos, como se pode ou não causar mais danos do que bem a longo prazo.

A História Completa

Sarcasmo. Todos o usamos, ficamos ocasionalmente furiosos com ele e ficamos perplexos quando as pessoas não o entendem. Acontece que é uma forma incrivelmente complicada de comunicação, que nos disse muito sobre como nos comunicamos e como os nossos cérebros funcionam.

As pessoas com uma personalidade excessivamente sarcástica podem ser particularmente rudes, mas o sarcasmo faz mais do que apenas uma aparição ocasional nas nossas técnicas de comunicação. É tão comum que aqueles que têm dificuldade em usá-lo permanecem imediatamente fora da multidão das pessoas que lutam com as relações interpessoais e a comunicação. Está a tornar-se cada vez mais importante, diz a ciência, com um linguista na Macalester College, em Minnesota, a afirmar que é o próximo estágio de evolução para a linguagem.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

10 das Técnicas Mais Estranhas da Psicoterapia

Quando as pessoas pensam em psicoterapia, retratam pacientes a relaxar num sofá e que derramam todas as suas emoções. "Conte-me sobre a sua infância," diria o terapeuta. Na realidade, a terapia tem lugar em todos os tipos de configurações.

10- Terapia Sexual de Barrigas de Aluguel 


O seu terapeuta olha profundamente nos seus olhos, segura a sua mão e beija-o apaixonadamente nos lábios. Esta não é uma violação do código de ética da Associação Psicológica Americana. Beijar e, às vezes, até mais, é apenas parte do trabalho de um substituto sexual. Os substitutos sexuais são profissionais que trabalham com terapeutas sexuais para ajudar as pessoas a trabalhar através de problemas de intimidade. As barriga de aluguel vão além de falar como na terapia regular; inclui atividades para modelar relacionamentos amorosos e sexuais apropriados. 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O Tipo de Pessoa Mais Susceptível a Ser Manipulador, Psicopata e Narcisista

O tipo de pessoas com maior probabilidade de serem psicopatas, narcisistas e manipuladores.

O maquiavelismo, o narcisismo e a psicopatia, estão todos ligados à preferência por dormir tarde, segundo uma pesquisa publicada na revista Personality and Individual Differences.

terça-feira, 16 de junho de 2015

As Varreduras do Cérebro Podem Prever o Melhor Tipo de Tratamento da Depressão Para um Indivíduo

Os neurocientistas têm mostrado que as varreduras do cérebro podem prever quais pacientes com depressão clínica irão beneficiar da terapia da conversa. A técnica poderia ajudar a evitar meses de tentativa e erro no tratamento da depressão clínica.

Dr. Gabriel S. Dichter, um dos autores do estudo, disse: "No futuro, seremos capazes de usar a tecnologia de imagem cerebral não invasiva para coincidir com pacientes com a opção de tratamento que têm a melhor probabilidade de levantar a sua depressão. Na minha cabeça, isso é tão importante como o desenvolvimento de novos tratamentos. Nós já temos muitos excelentes tratamentos, mas não há maneira de saber qual é o melhor para um paciente em particular."

sexta-feira, 12 de junho de 2015

As Pessoas Sexys São Realmente Egoístas? Novo Estudo Revela Onde os Homens e as Mulheres Diferem

Estudo constata diferença inesperada entre homens e mulheres atraentes no seu egoísmo.
Homens com corpos mais atraentes são mais egoístas e menos susceptíveis de favorecer a igualdade, de acordo com uma nova pesquisa. Apesar disso, as mulheres com corpos mais atraentes não mostram maior tendência de serem egoístas ou menos interessadas em igualdade.

Os resultados vêm de um estudo publicado na revista Psicologia Evolutiva.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Porque Viver no Presente é uma Péssima Ideia

"Cada pessoa, se assim o quiser, pode tornar-se um ser humano paradigmático, não escovando das suas qualidades acidentais, mas mantendo-se nelas e enobrecendo-as. Enobrece-as, escolhendo-as." - Soren Kierkegaard

Em Resumo

De acordo com os pesquisadores das Universidades de Harvard e Virgínia, toda a humanidade está a trabalhar sob uma espécie de ponto cego em toda a espécie. Estamos bem conscientes de que mudamos e evoluimos como indivíduos em toda a nossa vida, mas somos quase completamente incapazes de perceber que, no futuro, vamos estar muito mudados. Essa negação da mudança no futuro é provável que seja um fator importante que contribui quando se trata de tomar decisões más que nos ferem a longo prazo e estarmos ciente de que isso pode, pelo menos, ajudar-nos a tomar essas decisões de uma forma um pouco melhor.

A História Completa

Se eu soubesse o que sei agora...

Quantas vezes já dissemos esta frase sobre os nossos eus mais jovens? Quando olhamos para trás, para quem éramos há 10 ou 15 anos atrás, tendemos a admitir (por vezes de má vontade), que mudámos um pouco. Se já nos formámos na faculdade, começámos uma família ou embarcámos numa nova carreira, as probabilidades são de que podemos olhar para trás e relembrar ou pelo menos rirmo-nos da pessoa que éramos.

Os Nossos Amigos Podem Dizer Quanto Tempo Viveremos

"Os seus amigos vão conhecê-lo melhor no primeiro minuto que o encontrar, do que os seus conhecidos saberão em mil anos." - Richard Bach

Em Resumo

Pode ir ao médico, ler as últimas notícias médicas e ser obcecado pela sua saúde; tanto quanto quiser. Mas um estudo recente mostra que os seus amigos, especialmente os mais próximos, podem dizer quanto tempo você vai viver com base na sua personalidade, nos seus vinte anos. Se é um homem cuja amigos o consideram aberto e consciente, provavelmente vai viver mais tempo. Para as mulheres, acontece o mesmo, se os seus amigos a consideram agradável e emocionalmente estável.

A História Completa

Estamos sempre à procura de novas maneiras de prever o quão saudável somos e quanto tempo vamos viver. Algumas das mais recentes notícias dizem-nos que as nossas expectativas de vida podem ser previstas por mudanças químicas que ocorrem no nosso corpo à medida que envelhecemos. Ao analisar amostras de sangue para a metilação, uma mudança química que afeta a forma como certos genes são ligados ou desligados, podemos chegar a uma idade biológica para qualquer indivíduo. Se a sua idade biológica é maior do que a sua idade real, então provavelmente vai morrer mais cedo do que alguém cuja idade biológica é igual à sua idade real.

terça-feira, 9 de junho de 2015

A Idade em Que o Sono Mais Importa Para Uma Boa Memória

O tempo de vida em que o sono tem a maior influência sobre a função cognitiva.
Uma boa noite de sono em pessoas jovens e de meia-idade ajuda a melhorar a memória de até 28 anos mais tarde, conforme uma nova revisão da evidência aponta. No entanto, as pessoas na casa dos 70, 80 e 90 não costumam dormir tão bem e o passo para uma boa memória é menos forte.

Dr. Michael K. Scullin, co-autor do comentário de cerca de 2.000 estudos separados, disse: "Se o sono beneficia a memória e o pensamento em jovens adultos, mas é alterada em quantidade e qualidade com a idade, então a questão é se uma melhoria do sono pode atrasar - ou reverter - mudanças relacionadas à idade na memória e no pensamento. É a diferença entre investir antes em vez de tentar compensar mais tarde. Foram realizados estudos que mostraram que dormir bem na meia-idade previu um funcionamento mental melhor 28 anos mais tarde."